Prólogo
Será que eu imaginei tudo com essa infinidade de detalhes?
Minha imaginação deve ser muito boa mesmo.
Pra mim parecia tudo tão claro, tão certo, com umas pitadas de
mistério que muito me interessam, e em nada me faziam mal.
Mas parece que pra você era tudo obscuro, na base do tanto faz.
Você sempre foi assim e eu sabia, sempre soube, mas talvez você não fosse
aquilo que eu via mas aquilo que eu queria ver em você.
Talvez por meia dúzia de coisas não ditas, dessas tais que a gente ensaia pra falar e na hora sai tudo diferente sabe? Dessas que você deveria saber para entender o porque de tudo.
Dessas que eu já estaria arrependida de ter dito.
Mas sabe que no fundo eu nem te culpo não?
Vai passar, sempre passa.
Jessica Miranda
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